Ações e projetos de escolas e secretarias recebem prêmios

1 de abril de 2016 - 16:46

O Ministério da Educação divulgou nesta quinta-feira, 31, em Fortaleza, o resultado do Prêmio Desenvolvimento Educacional Inclusivo: A escola no enfrentamento das desigualdades sociais. A iniciativa contempla ações e projetos de educação comprometidos com a garantia do desenvolvimento inclusivo dos estudantes beneficiários do Programas Bolsa Família e Benefício da Prestação Continuada (BPC).

O prêmio é dividido em duas categorias: de secretarias de educação e de escolas públicas. Em sua quarta edição, foram inscritos 105 relatos de experiências. As seis histórias vencedoras contaram como fazem a busca de crianças, adolescentes e jovens fora da escola e a qualificação do aprendizado de estudantes que necessitam de atenção especial.

A Secretaria Municipal de Educação de Erechim, no Rio Grande do Sul, foi a primeira colocada nessa categoria, seguida da Secretaria Municipal de Educação de Currais Novos, no Rio Grande do Norte. Em terceiro lugar ficou a Secretaria Municipal de Educação de Teotônio Vilela, em Alagoas.

Na categoria escolas públicas, o primeiro lugar foi para a experiência da Escola Municipal de Ensino Fundamental José Dantas Sobrinho, de Maracanaú, no Ceará. A segunda colocada foi a Escola Estadual Antônio Correa e Silva, no município de Januária, em Minas Gerais. A terceira colocação ficou com a escola Municipal de Ensino Fundamental Luiz Badalotti, em Erechim, no Rio Grande do Sul.

Além de troféu e diploma, os primeiros colocados das duas categorias farão intercâmbio para conhecer a experiência educacional da Finlândia. As secretarias em segundo e terceiro lugar e todos as escolas visitarão uma experiência inclusiva nacional. As três escolas também receberão um prêmio em dinheiro. O primeiro lugar, R$ 10 mil e o segundo e terceiro, R$ 8 mil e R$ 6 mil, respectivamente.

A intenção do prêmio é promover gestão e práticas pedagógicas que vão além da garantia da matrícula a deficientes e pessoas em situação de vulnerabilidade. Mostrar que as iniciativas também estão atentas às necessidade desses públicos, com aprendizados de qualidade.

Dentre os selecionados foram observadas práticas que interagem com a família e a comunidade. A troca de experiência entre o atendimento educacional especializado e a sala de aula foram aspectos considerados na premiação. O investimento estratégico em projetos e ações como o enfrentamento ao preconceito e a promoção da acessibilidade também estão entre os destaques.

Bolsa Família – Na área da educação, o Bolsa Família promove a garantia do direito de acesso e permanência à escolarização de crianças, adolescentes e jovens em situação de pobreza e de extrema pobreza. A medida visa reduzir o abandono e a evasão escolar e contribuir para o sucesso escolar, em consonância com o desafio de universalização da educação básica no país. Atualmente, são acompanhados cerca de 17 milhões de beneficiários, um terço do total de matrículas na Educação Básica.

BPC – O Programa de Acompanhamento e Monitoramento do Acesso e Permanência na Escola das Pessoas com Deficiência Beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social (Programa BPC na Escola) identifica entre os beneficiários do BPC até 18 anos aqueles que estão na escola e os que estão fora.

As ações de inclusão ocorrem por meio de articulação entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), o Ministério da Educação, o Ministério da Saúde (MS) e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) estabelecendo compromissos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

 

Fonte: Portal do MEC